Preciso de encerrar este tema… é um desabafo meu, algumas meias palavras e segredos entre linhas, mas preciso de virar esta página no livro da minha vida – poético, não? LOL.
Tudo se resume ao alimentar de relações. Ao trabalho que as pessoas me dão e àquilo que representam na minha vida.
O Amor, a Amizade, e outras coisas que fazem de nós umas mariquinhas, dão muito trabalho! Tem que haver paciência, aceitar do outro tal como é, e alimentar a dita relação dia após dia.
Tenho cá para mim, que a manifestação de afectos fortalece os laços emocionais. Na minha opinião, devemos aproveitar cada oportunidade para investir no Amor e na Amizade. Se não houver esse investimento, contacto, voz… a distância aumenta proporcionalmente ao tempo que nos afasta.
Sou selectiva, é verdade, mas quando alguém entra na minha bolha é para ficar; e é aqui que levo com os baldes, alguns de merda, outros são só de água fria...
Acho mesmo que a Amizade é eu para querer alguém junto de mim só para ouvir, é eu conhecer o outro e saber apoiar sem julgar… É esclarecer-lhe sempre cada pedacinho meu, para que nunca existam presunções erradas. Parva… Tenho a mania das conversas sérias e importantes.
Quando noto que o esforço parte só de mim, deixo de investir. Não vale a pena... Para quê magoar-me se tenho tantas outras pessoas com quem partilhar o meu Amor? Nessa altura tento deixar de sentir... Arrumo o assunto na gaveta do meu coração onde pus uma etiqueta que diz “Outros”.
Começo a não querer saber, a não perguntar, a não fazer parte dessas vidas. O tempo passa, as pessoas vão tendo atitudes surpreendentemente negativas, até que chega a uma altura em que fico inume.
Imune às suas dificuldades, opções e conduta de vida. Apenas para me proteger dos males alheios, e por não querer sofrimento em vão, desligo. Obrigo-me a não ver, a não estar, a não permitir a absorção de energias menos positivas.
Não é um processo fácil. Quem me dera que demorasse o mesmo tempo que estive a escrever este post… Mas não! Isto dói muito, choro, sofro e até emagreço.
Por fim, consigo plastificar o coração, e ainda que lamentando, de forma tranquila consigo dizer: Já não dói porque me é indiferente.
** Gaja //
ADENDA: Mas quando a base é sólida… ui-ui… não há tempo que afaste um Amigo de verdade :-)
Beijinhos nossos